top of page
Foto do escritorCachoeiras Seguras

Caminho da Fé

Atualizado: 14 de jun. de 2019

Além da fé, preparar é preciso, há muitos cuidados a serem observados


Foto: Michele Galassi

por Virgínia Miranda


Movidas pela fé muitas pessoas resolvem fazer peregrinações, caminhadas em sua maioria longas, a pé, para visitar santuários e lugares sagrados, para pagar promessas e incrementar sua fé. Muitas não imaginam que por trás de tal demonstração da força da crença, há inúmeros cuidados a serem observados. Se preparar é imprescindível.


Participei do "Caminho da Fé", uma peregrinação - no meu caso de 7 dias - entre as cidades de Estiva, Sul de Minas Gerais, até a cidade de Aparecida, em São Paulo. A maior parte do meu grupo fez o percurso maior, saindo de Águas da Prata até Aparecida, andando por 13 dias.


Sempre fiz atividade física e tenho um condicionamento físico muito bom para minha idade, 55 anos. Fiz a peregrinação a convite de uma amiga que acabou não indo, por problemas físicos. Encarei o desafio com duas das minhas irmãs. Nos preparamos com diversas caminhadas urbanas em Brasília, nos Parques e nas ruas. Andávamos 10 km, 12 km, 7 km, cheguei a fazer 20 km por duas vezes, nos meses que antecederam a caminhada. Além disso, fiz aulas de treinamento funcional e musculação na academia. Mas mesmo assim foi muito mais desafiador do que imaginava...


foto: Angélica Brasileiro

No dia 23 de maio fomos de avião até São Paulo e de lá até Estiva, onde nos juntamos ao grupo. Iniciamos nossa peregrinação no dia 24, às 6 horas da manhã, saindo de Estiva rumo a cidade de Consolação - MG. Encaramos logo uma serra íngreme chamada serra do Caçador. As subidas foram constantes e ter fôlego foi uma exigência para concluir a primeira etapa de 22 km.


Vimos, de cara, que o percurso não seria fácil e questionamos nosso preparo físico. Será que vamos conseguir???


Nosso grupo era composto por homens e mulheres com idades entre 30 e 60 anos, sendo pessoas fisicamente muito bem preparadas, alguns já haviam participado de romarias e outros estavam mais adaptados a ambientes físicos similares ao que encontramos. O que não foi o nosso caso, pois Brasília é plana.



foto: Angélica Brasileiro

São muitas as particularidades das longas caminhadas, demandando a observação de uma série de cuidados. Precisamos de um cajado, nossa "terceira perna", calçado apropriado, o uso de pomadas nos pés, blusas UVA/UVB, agasalhos, calças/legging confortáveis, chapéus, mochila de ataque (onde vão produtos como protetores solares, água, bonés etc.) e outros detalhes. Durante o percurso a ingestão de água deve ser constante. Levar pequenos lanches e as paradas para descanso também são fundamentais.


Fomos com "carro de apoio" que levava as mochilas maiores dos peregrinos e os lanches. Como fazíamos o percurso pela primeira vez, achamos necessário a contratação de uma empresa. A Seta Amarela foi a que escolhemos, e ela nos atendeu em tudo conforme planejado, gostamos muito!


Foto: Telma Bragantini

Durante todo o percurso as subidas foram muitas, com as consequentes descidas, também não fáceis, quando nossos "joelhos reclamam". Como atravessamos a serra da Mantiqueira isso já era esperado. Mas o visual era de tirar o fôlego, cruzamos fazendas, passamos por plantações, riachos, animais diversos, pássaros e flores. Tudo isso compensava o constante sobe e desce... nos distraía e encantava, tirando o foco da dor muscular e do cansaço.


À medida em que a altitude aumentava, o frio se tornava mais intenso. Saíamos cedo das pousadas onde pernoitávamos super agasalhados e ao longo do percurso íamos nos desfazendo dos agasalhos e acessórios para o frio.


foto: Virgínia Miranda

Enfim, fazer uma peregrinação foi uma experiência fantástica. Muita solidariedade pelo caminho, muita gente do bem, muita oração, bondade e empatia. E, com o visual magnífico que nos cercou, o que poderia ser uma experiência dolorosa foi prazerosa sim. Lindas lembranças, lindas fotos e mais fé.


Contudo, atenção: preparar é preciso, porque não foi fácil!

Mas, já quero mais!



- Virgínia Miranda -



- foto de Capa: por Michele Galassi

- foto 1: por Tellma Bragantini

- foto 4: por Wagner Vieiera

- foto 7: por Mônica Savietto

- fotos 2, 3, 5, 6, 8, 9: por Virgínia Miranda e Angélica Brasileiro


241 visualizações
#cachoeirasseguras  #waterfallsafety
CS10.png

Cachoeiras Seguras procura alertar o público, os consumidores do Turismo de Aventura e Ecoturismo, para os riscos inerentes às atividades típicas desse turismo e para a necessidade de buscar informação sobre segurança quando contratarem serviços oferecidos, quando visitarem parques naturais ou propriedades privadas que oferecem atividades na natureza. Uma campanha de conscientização de segurança e risco, chamando a atenção para a responsabilidade empresarial e dos consumidores e que, por isso mesmo, contribui para a formação de um público exigente, base para a melhoria no setor.

 

 

Waterfall Safety works to alert the public, the consumers of Adventure Tourism and Ecotourism, to the inherent risks found in the typical activities of this sector of tourism and to the need to look for information on safety when contracting services offered, when visiting National Parks or private properties that offer activities in natural environments. A security and risk awareness campaign, drawing attention to corporate and consumer responsibility, and thereby contributing to the formation of a demanding public, the basis for improvement of this industry.

Junte-se à minha lista de contatos
Subscribe to receive news

© 2018 cachoeirasseguras - Agradecemos Bayron Valença - Thanks to Bayron Valença the criator of our logo and website - cachoeirasseguras@gmail.com

bottom of page